TIRAR O GENOCIDA DO PODER É IMPERATIVO

Tenho um vida longa e nessa minha trajetória, vivi na pele a história do Brasil e de sus principais protagonistas. Vivi na ditadura e na democracia, na fome e na fartura, na liberdade e na censura. Vi líderes nascerem e serem aclamados ou desmascarados. Vi falsas promessas e também grandes verdades proferidas por políticos. Vi o poder do dinheiro nas eleições e também a força do povo rompendo o poder econômico e elegendo um dos seus para governar.

Recentemente, vi golpe daqueles que se acham elite e que são apenas burgueses que não se enxergam. Perdi amigos para o fascismo, para a homofobia, para a misoginia, para o ódio de classes. Esses eu não os quero mais perto de mim: são tóxicos e na minha idade, fazem mal.

Eu achava que ditadura militar de 64, aquele horror, era o pior evento que havia sido praticado contra o povo brasileiro, com a censura, com o AI-5, com as torturas, mortes e perseguições. O fim da democracia aliado a um regime brutal e violento era no meu entender o supra sumo da maldade humana. Achava.

Hoje, com o Governo Bolsonaro, conheci a verdadeira dimensão do mal. Um plano bem arquitetado tirou do poder uma presidente sem crime e também da eleição um candidato líder nas pesquisas. Ao chegar ao poder, tirou direitos do povo e se cercou daqueles que declaradamente se posicionam contra os desejos da população. Até ai nós aguentamos.

Havia um negro racista na Fundação Palmares, um Ministro do meio ambiente que se colocava contra a preservação ambienta, fim do Ministério da Cultura, criminalização da política, ameaças a adversários . Até ai nós aguentamos.

Veio a pandemia e enquanto o mundo se mobilizava por cura e vacinas esse governo se mostrava negacionista e orientava a população a se medicar com remédios ineficazes e com fortes efeitos colaterais e a mortes foram aumentando em progressão geométrica. Até aí nos aguentamos.

O governo se negou a comprar vacina, e combateu o isolamento social, promoveu aglomerações e a pandemia saiu do controle e chegamos a 470 mil mortos no mesmo dia em que no Canadá morreram 41, na Espanha 23, na Rússia 6, em Portugal 0 e no Brasil 2484. E até ai nós aguentamos.

Agora vem por parte do Governo Bolsonaro, a Cereja do Bolo: um estudo para liberar o uso de máscara para aquele que já se vacinaram ou já tenha sido infectados. Era o que faltava para completar o GENOCÍDIO. Será que vamos aguentar?

Dirijo-me ao povo do meu País para que reaja, pra que esse ser das trevas não continue a ceifar a vida das pessoas. Esqueça pequenos projetos pessoais, esqueça orgulho, esqueça diferenças religiosas, culturais e se una nessa corrente: OU TIRANOS O GENOCIDA OU MORREMOS.

Talvez, se ficarmos passivos ante o extermínio que se abate sobre nós, no futuro o Brasil sera lembrado no mundo como um país outrora maravilhoso cujo povo preferiu caminhar para a morte anunciada gritando frases de louvor ao carrasco que os conduzia: MITO, MITO……..mi.