CRIME CONTRA A HUMANIDADE: “MINISTÉRIO PARALELO” DA CLOROQUINA DA VAI SER EXPOSTO NA CPI DA COVID.

O Governo brasileiro apostou na imunidade de rebanho para o enfrentamento do vírus. Alguns dados se fazem necessários para entender a monstruosidade que se praticou.

Para se atingir “teoricamente ” a imunidade de rebanho (aquela em que a quantidade de infetados impede novas infecções) é necessário que 70% da população desenvolva a doença. 70% da população brasileira equivale a 140 milhões de pessoas. O índice de mortes por covid no mundo é de 1% dos contaminados o que corresponderia a 1.400.000 mortos e já atingimos um terço disso.

A CPI da Covid, já tem indícios fortes de que existe no governo federal, um gabinete paralelo para atuar no Ministério da Saúde com o propósito de se atingir a nefasta imunidade de rebanho.

Segundo o Portal Terra, As suspeitas em torno de um “gabinete paralelo” que aconselharia o presidente Jair Bolsonaro nas estratégias de enfrentamento da covid-19 devem ser um dos principais focos dos próximos depoimentos da CPI da Covid, cujas convocações foram definidas pelos senadores na última quarta-feira (26/5).

Serão convocados nas próximas sessões nomes como o empresário Carlos Wizard (em 17 de junho) e o ex-assessor especial da Presidência Arthur Weintraub (ainda sem data) e, na semana passada, já havia sido definido um convite à médica Nise Yamaguchi, que deve depor na terça-feira (1° de junho).

Segundo o Portal UOL, Governo Bolsonaro busca confundir população sobre covid-19, diz estudo . A desinformação e o apagão de dados de interesse público são a regra no governo de Jair Bolsonaro (sem partido) quando se fala de combate à covid-19, diz um relatório publicado este mês pela Artigo 19, uma organização de defesa ao acesso à informação. Para a entidade, o governo estimula a “poluição de informações” —ou seja, o excesso de notícias sobre o coronavírus e revisões constantes sobre como combatê-lo— como forma de confundir a população sobre o que é eficaz e recomendável no seu enfrentamento.

Veja o pronunciamento do Presidente Bolsonaro em 8 de abril de 2020 a cerca da pandemia e tire suas próprias conclusões. A partir do 1.55 minutos começa a defesa da hidroxicloroquina. Veja que importou matéria prima da Índia para a produção de cloroquina e não se fala em vacina.

Segundo o site socialismo criativo, documentos mostram atuação de “ministério paralelo”. Documentos da Casa Civil da Presidência da República entregues à CPI da Pandemia do Senado mostram que pessoas apontadas como integrantes de um “ministério paralelo” da Saúde participaram de, ao menos, 24 reuniões para tratar de estratégias do governo no combate à pandemia da covid.

“Ministério paralelo” com filhos do presidente

O material remetido à CPI da Pandemia trata de informações solicitadas sobre todas as reuniões que tiveram como pauta o tema relacionado à pandemia da Covid-19 —Bolsonaro não esteve em seis delas, mas todas ocorreram no Palácio do Planalto ou no Alvorada (residência oficial da Presidência).

A documentação revela que essas reuniões contaram com a presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente; do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), do assessor especial da Presidência Tercio Arnaud; do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten e da médica Nise Yamaguchi.

Alguns são citados no mesmo evento ou em momentos distintos. Há reunião também com a presença de outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (RJ).

Os filhos do presidente estiveram em ao menos cinco reuniões. Três delas foram por videoconferência, para tratar do mesmo tema: “governadores e pedidos de apoio para enfrentamento da crise, as pautas são referentes a saúde, economia e outras áreas”.

Em uma dessas três reuniões esteve presente o assessor Arnaud, que teve uma carreira meteórica na equipe de Bolsonaro. Integrante do chamado “gabinete do ódio”, bunker digital do Palácio do Planalto revelado ao jornal Folha de S. Paulo, ele é considerado o principal preposto de Carlos Bolsonaro na equipe do presidente.

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