O Estatuto do Idoso, publicado em 1º de outubro de 2003, e sancionado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas suas disposições preliminares diz que foi instituido com a destinação de regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
“Envelhecer nesse país é mais do que sobreviver, é mais do que resistir, é mais do que ficar olhando a porta à espera da visita que não vem. A partir de hoje a dignidade do idoso passa a ser um compromisso civilizatório do povo brasileiro”, afirmou Lula ao sancionar a nova lei com 119 artigos que, na opinião dele “formam um guarda-chuva de garantias legais que a sociedade devia aos seus idosos”.
Lula ao sancionar o Estatuto do Idoso.
Como tudo que é bom para o povo encontra resistência de parte da classe política, As gestões Bruno Covas (PSDB) e João Doria (PSDB) decidiram retirar o direito de idosos acima de 60 anos de viajar gratuitamente em ônibus, trens e metrô na capital, além dos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo, em uma ação conjunta para reduzir os custos do transporte. A mudança deve ocorrer a partir do dia 1.º de janeiro. Portal Uol
Em uma ação articulada, caso da Prefeitura, Covas conseguiu aprovação da Câmara Municpal para retirar benefício na terça-feira (22) e, já nesta quarta (23), sancionou o texto. No caso do governo do Estado, Doria editou, nesta quarta-feira, no Diário Oficial, um decreto que suspendeu a regulamentação da lei estadual que estabelecia o benefício.
ENTENDA A MALDADE.
Idosos acima de 65 anos não pagam a passagem por causa do Estatuto do idoso, uma Lei Federal. Fernando Haddad e Geraldo Alckmin quando prefeitos baixaram o limite para 60 anos, o que contrariou os interesses das empresas de transporte de passageiros que em suas planilhas tentaram demonstrar a necessidade de aumentar o valor das tarifas.
Hoje, Dória e Covas sobem o limite mínimo de gratuidade de 60 para 65 anos justificando economia. Essa argumentação não se sustenta. Para o geógrafo Rafael Calábria, coordenador do Programa de Mobilidade do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o argumento de eventual economia de recursos com a retirada do benefício não se justifica. “A remuneração dos novos contratos de ônibus já não paga mais as empresas por passageiro, então não importa para o governo se o passageiro é gratuito ou não”, diz. A remuneração é pelos custos de operação. “Além disso, é um ataque aos direitos às pessoas, feito na surdina”.
Eu, que já sou idosa a um “bom tempinho”, não fico nem um pouco espantada com as atitudes desses governantes. Eles foram eleitos e se comportaram de forma contrária aos interesses coletivos e o povo os reelegeram. Isso significa que esse povo ama de paixão quem tira seus direitos e o fazem sofrer. Um caso clássico de masoquismo. Se maltratam o povo e são reeleitos então a fórmula para eles é continuar maltratando. Simples assim.
O candidato Guilherme Boulos e sua idosa vice Luiza Erondina, nunca iriam permitir a perda de direitos. Resta agora a frase: NÓS AVISAMOS.