IDH DE CUBA É MAIOR QUE O DO BRASIL DE BOLSONARO QUE CAIU CINCO POSIÇÕES. VAI PRA CUBA, DIZIAM.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)é uma unidade de medida utilizada para aferir o grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade nos quesitos de educação, saúde e renda. A utilização de um indicador que envolvesse outras variáveis que não somente a questão econômica ocorreu pela primeira vez em 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Esse indicador foi criado pelo paquistanês Mahbub Ul Haq e pelo indiano Amartya Sem.

A utilização das variáveis educação, saúde e renda permite uma comparação com praticamente todos os países do globo e serve de referência para mensurar a resposta de determinado país frente a essas importantes demandas.

O IDH é uma referência numérica que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de zero, menor é o indicador para os quesitos de saúde, educação e renda. Quanto mais próximo de 1, melhores são as condições para esses quesitos. No mundo, nenhum país possui o IDH zero ou um.

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São levados em conta os três principais indicadores:

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Educação: refere-se à quantidade média de anos de estudo de uma população. Entende-se que, quanto maior for o tempo de permanência de uma população na escola, melhores serão as chances de desenvolvimento para esse país. Por outro lado, mostra ainda o comprometimento dos gestores com o futuro de sua nação, na medida em que esse indicador reflete-se diretamente no desenvolvimento das futuras gerações. Assim, as políticas de Estado para matricular todas as crianças e adolescentes nas escolas e diminuir as taxas de evasão e repetência, por exemplo, visam à melhora da posição do país nesse tipo de indicador. (UOL)

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Saúde: avalia-se basicamente a taxa de expectativa de vida dos cidadãos de cada país participante. Entende-se que, quanto maior for essa taxa, melhores serão as condições de vida de seus habitantes. Ações como campanhas de vacinação e educativas sobre saúde, pré-natal, organização de sistemas públicos de saúde, ações de fornecimento de medicamentos, entre outros, colaboram para elevar esse indicador.

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Renda: mede-se o valor médio do rendimento dos cidadãos com base na média do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de toda a riqueza produzida por um país em determinado período (normalmente anual) dividida pelo número de habitantes.

Países com enormes contingentes populacionais tem um dificuldade maior em subir os índices porque a análise se faz do país como um todo e não em nichos de desenvolvimento ou miséria.

Neste semana, o Programa das Nações Unidas pana o Desenvolvimento (Pnud) publicou o novo ranking do IDH, com dados do final de 2020. o brasil caiu 5 posições, mas não para por ai. Uma análise mais apurada dá conta que o Brasil tem a segunda maior concentração de renda do mundo, perdendo apenas para o Catar. Se levarmos em conta os índices de desigualdade social o país perde 20 posições.

O abismo entre pobres e ricos é causada por uma política que exclui o pobre do orçamento e leva o país a esse índices. Aqui na América do Sul, o Brasil governado pela direita fica atras do Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia.

Alguns sites e jornais tentam atrelar esses números ao covid-19 para justificar a queda, como se o vírus só atacasse o Brasil. Esses mesmos iluminados dizem que houve um crescimento lento do IDH e comemoram, só que esquecem países que tem os olhos voltados para a melhoria de vida de seu povo, não aceitam crescimento lento e é por isso que caimos.

E CUBA?

Se eu tivesse ganhado 1 real por vez que que mandaram pra Cuba desde o golpe de 2016, dava para comprar uma passagem de primeira classe para lá. A ilha tem um IDH que a coloca em 70º lugar e o Brasil 19 lugares atras a posição nº 89.

O que faz com que um país como Cuba esteja à frente do Brasil, sendo que ela sofre um bloqueio econômico brutal do ocidente, possui pouca terra agricultável e limitados recursos naturais?

Simples. A resposta está no seu povo, que ama a sua pátria e não permitem que aventureiros lancem mão dela. Lá o povo pensa coletivamente e é apaixonado por cada conquista que o povo alcança. Por ter essa paixão, lutam para não perder o que foi conquistado. Lá não há retrocesso nas conquistas sociais.

Infelizmente uma parcela de nossa população tem uma visão equivocada do mundo e essa parcela elegeu seu representa. Que pena.